Passeando pela minha rede social, me deparei com uma postagem de uma colega, que continha a seguinte pergunta: O que 2018 espera de você?
Gostaria de usar essa pergunta como gancho para refletirmos sobre nossa postura diante da vida.
É comum e até esperado, que tenhamos expectativas diante da vida e, como vida, entendamos o contexto onde estamos inseridos, incluindo profissão, relações interpessoais, etc.
Somos, até certo ponto, estimulados a sonhar e ter objetivos e metas para o ano que se inicia, como forma de nos sentirmos motivados a seguir adiante.
Dessa forma, esperamos que o ano que inicia, venha acompanhado de realizações, onde coisas boas, agradáveis e enriquecedoras venham ao nosso encontro, colaborando de forma ostensiva, com nossa felicidade.
E, quando os acontecimentos, as pessoas e nós mesmos não correspondemos a essas expectativas, nos sentimos infelizes e frustrados, entendendo que aquele ano não foi bom.
Ok, agora gostaria que pudéssemos pensar em sentido inverso, ou seja, o que nós fizemos e estamos fazendo, efetivamente, para que nosso ano seja bom?
O que esse ano, caso tivesse o poder, desejaria de nós?
Veja que isso é um convite direto e claro para que reflitamos o quanto nós estamos nos apropriando das nossas vidas e nos responsabilizando por elas, em vez de atribuir esse poder às situações externas e às pessoas.
Não estamos muito acostumados a fazer isso, certo?
É tentador passarmos a bola daquilo que não saiu como queríamos, ao marido incompreensivo, ao chefe intransigente, ao filho ingrato e por aí a fora, mas e o que nós estamos fazendo (ou deixando de fazer), para mudar essa realidade?
O psiquiatra Viktor Frankl disse:
“Se a situação for boa, usufra. Se a situação for ruim, transforme-a Na impossibilidade de transformá-la, transforme-se.”
Dessa forma duas coisas, no mínimo, ocorrerão. A primeira é passarmos a refletir o que nos pertence e o que não é nosso, no sentido de buscar a mudança. A segunda é que, grandemente, a vida nos pede que nos transformemos diante daquilo que precisa ser mudado, uma vez que somos “co-laboradores” daquilo que nos acontece.
Portanto, meu convite para esse ano que inicia é que possamos nos apropriar das nossas vidas e mudar em nos o que precisa ser mudado, pois esse ano espera isso de nós.
Monica Martinez de Seixas - CRP: 06/123494
Psicóloga Clínica
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