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  • Talita de Souza Medeiros Barbosa CRP 06/135334

CLAUSTROFOBIA


O medo é normal, é saudável, é sinal de cautela, mas quando chega a ser exagerado, impedindo de realizar atividades do cotidiano, algo que fuja do controle, já é um sinal de alerta!

A claustrofobia é considerada como um transtorno de ansiedade, um distúrbio que atinge 25% da população mundial. Sendo um transtorno de ansiedade, a claustrofobia provoca um ataque de pânico quando a pessoa está confinada em uma área pequena. Quem sofre com crises de pânico não tem, necessariamente, medo de locais fechados.

A claustrofobia é uma das fobias mais comuns e, como qualquer outra, sua gravidade pode variar muito de pessoa para pessoa. É possível sentir sintomas em salas pequenas, espaços fechados, multidões e muitas outras situações em diferentes níveis.

Os sintomas físicos podem, sim, ser confundidos. Em um ataque de pânico ou crise de ansiedade, o medo parece não ter sido provocado. Em vez disso, ele surge repentinamente. Nesses casos, a pessoa começa a ter fobia dos locais em que teve a crise e passa a evitá-los.

Claustrofobia é o medo exagerado de ambientes fechados. Ao sentir esse medo exagerado, o claustrofóbico passa a ter diversas reações físicas, como, por exemplo:

  • Falta de ar;

  • Sudorese;

  • Taquicardia;

  • Tontura;

  • Desmaios;

  • Náuseas;

  • Tremedeira;

  • Sensação de asfixia;

  • Calor ou calafrios.

Uma vez que uma pessoa tenha experimentado uma série de ataques de ansiedade, ela fica com mais medo de experimentar outro. Por esse motivo, começa a evitar os objetos ou situações que provocam o ataque.

Uma pessoa pode desenvolver a fobia ainda na infância, é difícil dizer com precisão qual é a causa, mas sabe-se que alguns fatores de risco podem contribuir para o aparecimento, como, por exemplo:

  • Episódios traumáticos vividos ainda na infância, que persistem pela vida adulta;

  • Causas emocionais, como cobranças excessivas, desrespeito e negação. São sentimentos que remetem a sensação de sufocamento e ansiedade, e a necessidade de ter mais espaço pode desencadear a fobia;

Tratamento

Existem graus diferentes de claustrofobia, assim como causas diferentes. Por isso, cada caso deve ser avaliado e receber um tratamento específico. Geralmente, o tratamento da claustrofobia é feito com sessões de psicoterapia. Em alguns casos, é necessária a ingestão de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, que ajudam a diminuir os sintomas da doença e o risco de desenvolvimento da depressão, já que as pessoas que sofrem de claustrofobia tendem a se isolar e tem sua capacidade de deslocamento diminuída já que muitos não entram em aviões e alguns evitam até mesmo passar por túneis, mas não resolverão o problema subjacente. Respirar fundo, meditar e fazer exercícios de relaxamento muscular pode ajudar a lidar com pensamentos negativos e ansiedade.

Claustrofobia tem cura?

Sim, a claustrofobia, assim como qualquer outra fobia, pode ser curada com o tratamento adequado e prolongado. Em geral, o paciente claustrofóbico precisa manter um acompanhamento contínuo de um psicólogo para manter a fobia afastada. A recuperação do paciente, no entanto, é lenta e exige paciência.

Se você se identificou com qualquer um dos sintomas ou situações descritas acima, é fundamental entrar em contato com um profissional da saúde o quanto antes possível para que o desconforto não se agrave com o tempo. O seu médico irá rever os seus sintomas e fazer um exame físico. O psicólogo levará também em conta sua história de medo excessivo, sendo que o diagnóstico se dá pela análise do medo que:

  • Não está associado a outro transtorno;

  • Pode ser causado pela antecipação de um evento;

  • Desencadeia ataques de ansiedade relacionados ao meio ambiente;

  • Interrompe atividades normais na maioria dos dias.

Talita de Souza Medeiros Barbosa CRP 06/135334

Graduação em Psicologia pela Universidade Nove de Julho

Colunista Psiconectado

Instagram @talitasouzapsi

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